8 de fevereiro de 2015

Colo faz bem. Slingar também!


Estudos e especialistas comprovam benefícios de carregar bebês amarradinhos ao corpo da mãe e do pai. Slings são facilitadores, que garantem o colo com conforto e segurança para todos.


Foi-se o tempo em que se acreditava que dar colo tornava as crianças mais apegadas e carentes. Estudos e especialistas contemporâneos mostram que o colo faz bem tanto para mãe, quanto para o bebê, como para toda família, além de criar adultos mais seguros e independentes.

Os benefícios do colo são múltiplos e vão desde questões emocionais até uma melhor visão! “Pense comigo: faz total sentido que uma criança que desfruta de afeto, carinho e muito colo na sua infância seja um adulto mais seguro e tranquilo. Ninguém é carente do que tem”, afirma Rosângela Alves, da Sampa Sling, consultora em carregadores de bebês.  Ela explica que os slings são facilitadores de colo e que são excelentes recursos para prover o colo de forma segura e confortável para mamãe, papai e bebê.



A afirmação de Rosângela vem da sua vasta vivência com carregadores. “Minha experiência mostra que os slings auxiliam as mães e pais na conexão com seus filhos e na garantia de um colo seguro e confortável para todos”, diz. A Sampa Sling é pioneira na fabricação e comercialização de carregadores no Brasil, atuando neste mercado desde 2005.

Comprovado cientificamente

Estudos recentes desenvolvidos na Universidade de Harvard nos Estados Unidos mostram que bebês e crianças que desfrutam do colo das suas mães tornam-se adultos com menos propensão a desordens, como a Síndrome do Pânico e o desenvolvimento de traumas.

Um estudo de uma universidade paulista, a Unifesp, vai mais longe: colo de mãe alivia qualquer tipo de dor!.

Para recém-nascidos, os benefícios são ainda maiores. Especialistas apontam que o colo pode inclusive prevenir as incômodas e indecifráveis cólicas.

Recomendação médica: bebê de colo no colo!

Além de ter seus benefícios comprovados cientificamente, o colo é recomendado por pediatras. “O colo é uma forma de dar calor, afeto, de aninhar seu filhote, de dar carinho, mas também de transmitir uma série de emoções e sentimentos que não podem ser expressos de outra forma”, aponta Carlos Eduardo Corrêa, o Cacá, pediatra e especialista e amamentação, coordenador do Espaço Nascente, em São Paulo. Para ele, “o bebê de colo deve ficar no colo” e a nossa sociedade culturalmente coloca o bebê de colo no berço (ou no carrinho ou no bebê conforto) e o bebê engatinhante no colo. “Bebê de colo se chama assim porque deve ficar no colo”, diz.

Ele explica que a crença de que o colo produz indivíduos dependentes e inseguros ou apegados é fruto do senso comum de toda uma geração, mas estudos científicos e a experiência com bebês mostram que o colo faz bem tanto para a mãe quanto para o filho. “E isso vale especialmente para recém nascidos e bebês em amamentação, mas vale também para bebês maiores. E vale também para os pais!”, lembra o pediatra.

Segundo Corrêa, não existe prazo para parar de dar colo ao seu bebê. “O ideal seria que cada um pensasse e, principalmente, sentisse o que é melhor para sua família e seguisse a sua intuição. O problema é que as pessoas gostam de coisas prescritas e da sabedoria que vem de fora. Elas devem aprender a escutar a sabedoria que vem de dentro e do seu próprio corpo”, afirma.

Ele recorda que ainda que os benefícios do colo sejam múltiplos, não existe fórmula secreta. “Cada um é um. E a história de uma criança não poderá ser atribuída ao fato de ela ter tido ou ter sido privada de colo na infância. Mas se pudesse supor, com base nestes estudos e na minha experiência, diria que acredito que, com colo suficiente, uma criança não fica dependente. pelo contrário: a chance de ela ser "descolada" e desapegada é bem maior”, conclui.