21 de dezembro de 2015

13 razões para se desfazer do carrinho e usar um sling

Texto original por Laura Meek
Em tradução livre pela Sampa Sling.


Viajar com uma criança pode ser complicado. Mas a arte de slingar - que é você carregar o seu bebê em um sling ou carregador de pano - pode estar prestes a fazer a sua vida muito mais simples.

Slingar já não é mais coisa de "mães-hippies", slingar seu bebê tem tantos benefícios, que vão muito além do que simplesmente ter as mãos livres para fazer tudo sua lista de afazeres.

Mas não há como negar a conveniência quando comparado com o carrinho de bebê convencional - aqui está o porquê:

1. Nunca ter que procurar elevadores frequentemente encontrados em cantos obscuros de lojas - escada é o caminho.

2. O mapa do metrô é todo seu, como também não há necessidade de escolher estações acessíveis.

3. Aquele bonito e pequenino café que você tirou da vida, agora é uma possibilidade - basta deslizar perfeitamente com seu pacote compacto.


Comprinhas de mercado nunca foram tão fáceis! Crédito da foto: Shining Light Prenatal Education

4. Uma viagem para a sua loja de móveis favorita vai se tornar infinitamente mais fácil de gerir.

5. As pessoas vão realmente parar para fazer sons fofos quando visualizarem a cabeça do seu bichinho espiando para fora do sling, em vez de se esquivar seu carrinho de bebê com medo do ataque aos seus tornozelos.

6. Um sling é muito mais barato do que um carrinho de bebê - que é um troco a mais para aquele vestido novo!

7. Bebês carregados choram menos - fato. Pense nele como um presente para seus ouvidos.

8. Se você tiver uma criança mais velha para entreter, bebês carregados e as mãos-livres pode ser um salva-vidas.


Todo mundo fica feliz de sling! 

9. Slingar seu bebê queima calorias - mais uma razão para comer essa segunda fatia de bolo.

10. Usar um sling pode ajudar a reduzir os sintomas de refluxo - quem não quer menos manchas de vômito em suas roupas?

11. Os bebês que são slingados são mais espertos, aparentemente.

12. Lembra do dia em que você estava desesperada para usar o banheiro, mas não sabia o que fazer com o seu carrinho de bebê? Não é mais um problema.

13. Quando mais você teria duas mãos livres quando fora de casa? Você não tem mais que tentar empurrar um carrinho de bebê enquanto segura seu café.

14 de dezembro de 2015

Sampa Sling e Maternativa na TV


Se você perdeu nossa participação no programa Pequenas Empresas, Grandes Negócios, nós disponibilizamos a reportagem completa no nosso canal do youtube!

Clique abaixo e assista! Ou visite nosso canal clicando aqui.



10 de dezembro de 2015

Porque o contato visual é importante para os bebês



Ja citamos aqui no nosso blog os incontáveis benefícios do sling e carregadores de pano e a historia dessa prática. 

Quando encontramos fotos antigas da prática de babywearing, normalmente os bebês são carregados nas costas. Culturas antigas africanas, asiáticas e até mesmo latinas usavam os mais diversos materiais e amarrações para carregar seus bebês nas costas e continuar com os afazeres do dia-a-dia.

Hoje, o hábito de carregar nas costas já não é tão grande quanto antigamente, mas é comum recebermos perguntas de mães slingueiras, questionando quando e como o bebê pode ser amarrado nas costas. 

Certamente uma prática ótima que possibilita total liberdade de braços, movimentos diferentes, e, quando feita adequadamente, uma interação maior da criança com o meio ambiente.

Porém, quando pensamos em bebês recém nascidos, bebês que ainda não sentam ou não seguram sozinhos seus próprios pescoços, algo super importante vem na minha mente, que vai além do desenvolvimento motor do bebê. O contato olho-no-olho.

Contato visual com os pais


Crédito da foto: Pinky Mckay

Embora os bebês não nasçam com a visão totalmente desenvolvida, “É muito importante o contato olho no olho, isso é uma competência social que o bebê precisa adquirir desde essa idade. Você olha nos olhos e fala ‘eu me importo com você, eu te amo’ - Isso vai ser uma competência que vai ser utilizada na vida adulta.” Diz a Dra. Sabrina Batistella em entrevista à Fatima Bernardes no programa Encontro. “Para que a gente possa ensinar aos nossos filhos que é importante, no relacionamento social, esse olhar nos olhos. A gente precisa ensinar desde essa fase de bebê.”


O olhar da mãe (ou do pai), é mais importante do que a gente pensa. O psicólogo Dan Siegal, especializado em vinculo entre pais e filhos, provou que o olhar da mãe tem um papel importante no desenvolvimento da empatia. 

"Repetidos dezenas de milhares de vezes na vida da criança, esses pequenos momentos de relacionamento mútuo [servem para] transmitir a melhor parte da nossa humanidade – nossa capacidade para o amor - de uma geração para a seguinte." – diz Siegal. Sem essa troca mútua de olhares, crianças que são privadas do olhar da mãe, são propensas a se sentirem desconectadas na vida adulta. O Pediatra Carlos Eduardo Correia ( o Cacá) ainda completa esse pensamento - "Durante toda a infância quem garante ao bebe que o mundo esta seguro são seus pais através da troca de olhares amorosos e confiantes." 


Assim como o contato pele-a –pele, esse olhar de amor é de extrema importância para o desenvolvimento dos pequenos. E nos primeiros meses de vida, esse sentimento de amor, aceitação e segurança que o olhar da mãe proporciona é crucial para o desenvolvimento da empatia. Portanto, acreditamos que os bebês devem ter o maior contato visual possível com os pais nesse comecinho de suas vidas. 

Cacá ainda completa sobre a importância desse contato visual assim que o bebê nasce - "O bebê quando nasce chega a um lugar novo e desconhecido que pode lhe parecer assustador como acolhedor. Receber o colo dos pais após o nascimento e uma troca de olhares tranquilizadora marca a diferença entre o medo e a confiança."
Quando pensamos em bebês pequenos, que ainda não se sustentam ou sentam, temos algumas diretrizes de segurança em relação aos carregadores de bebês, que sempre são sugeridas. Uma delas é o contato visual. Você deve ser capaz de ver o rosto do seu bebê, apenas olhando para baixo. O simples movimento de encostar o queixo no peito, pode restringir a respiração do bebê. 



São tantos os benefícios do contato olho-no-olho quando nos utilizamos do sling que não vemos alternativa melhor em levar nossos pequenos amarradinhos perto do coração, do seio para serem alimentados quando necessário e sob os olhares atentos de quem os carrega!

Fontes:

3 de dezembro de 2015

Posições para carregar bebês: as diretrizes da Dança Materna


O post de hoje é uma repostagem de um texto original do blog da Dança Materna. Você pode acessar o conteúdo original aqui.


Posições para carregar bebês: as diretrizes da Dança Materna



A Dança Materna tem no carregamento do bebê, com sling ou outro acessório, um de seus pilares de atuação. O movimento simbiótico de corpos de mães e filhos são parte integrante dessa experiência de atendimento integral para os momentos de gravidez (que dispensa qualquer pano!), pós parto imediato e vida com filhos até o fim da fase bebê (que consideramos até 3 anos, mais ou menos).


Portanto, estamos sempre atentas às recomendações, pesquisas e novidades na área, mas sem nunca perder de vista sua qualidade ancestral, natural e humana. E a especificidade de cada binômio mãe e bebê, de modo a favorecer sempre, sempre, que estejam juntos, saudáveis, bem atendidos e confortáveis.



Virado para o Mundo

Um exemplo de nosso discurso transformado em prática, celebrando a possibilidade de acolhimento de cada binômio individualmente, bem como a relação entre teoria e prática é o carregamento frontal de bebês.





Os dois bebês da esquerda, sentados no carregador com as costas plenamente apoiadas no torso da mãe. O bebê da direita, em posição mais lateral aproveita a situação natural do colo, amparado pelo braço da mãe.


"Bebês virados para frente no carregador, com as pernas soltas, realmente não estão em uma boa posição. Carregá-los para frente, no entanto, com as pernas cruzadas ou agrupadas, pode ser uma ótima opção, apesar de gerar tanta controvérsia", explica Tatiana Tardioli, criadora da Dança Materna, bailarina, estudiosa do corpo, do movimento e do desenvolvimento dos bebês. "Recomendo também que o bebê seja carregado hora para o lado esquerdo e hora para o direito, o que faz do carregamento uma experiência confortável e saudável para a mãe e traz para o bebê a possibilidade de vivenciar de maneira equilibrada o apoio no corpo da mãe e o olhar para o mundo, pelos dois lados, o que é amplamente importante para seu desenvolvimento" - completa.


Nas aulas da Dança Materna, por muitas vezes vemos bebês em carregamento frontal, como sentados no carregador. Tati explica que essa posição é recomendada para bebês com sustentação ativa do pescoço, que acontece geralmente à partir dos quatro meses, com o devido apoio no corpo das mães. E por que virá-los para frente?


"Não podemos falar genericamente de bebês sem levar em conta em que momento do seu desenvolvimento eles estão. Esta é uma fase onde a maioria deles começa a demonstrar uma maior curiosidade pelo mundo. Pode fazer sentido por alguns minutos que o bebê esteja virado para frente, vivendo as mesmas experiências sensoriais que a mãe vive, desde que ele esteja aconchegado como na foto acima, preferencialmente, com o tronco numa leve torção, com metade das costas apoiadas no corpo da mãe, o que favorece a posição de enrolamento da coluna, que é extremamente benéfica para os bebês por um bom tempo em seu começo de vida."

Um ponto a ser discutido quando falamos em carregamento frontal é o estímulo. Essa palavra caiu no senso comum e não podemos generalizá-la. Uma tela de computador, celular ou tablet, comprovadamente são péssimos estímulos para os bebês, pelo menos até os dois anos de idade. Ser carregado num ambiente potencialmente tenso e assustador também é inadequado. No entanto, nas aulas da Dança Materna, ou caminhando num parque, num ambiente harmonioso o bebê terá contato com estímulos adequados, que favorecerão o desenvolvimento dos seus sentidos e o encontro visual e tátil com outros bebês, o que lhe fará sentir, apoiado pelos braços amorosos de sua mãe, que o mundo é bom e ele pode experimentá-lo com segurança.



Contato e carinho numa aula da Dança Materna em 2009. Foto: Gustavo Ferri

É preciso pontuar que as controvérsias sobre o carregar bebês virados para frente estão fundamentadas no desenvolvimento ósseo da criança. Estudos indicam que não é ergonomicamente correto projetá-los para fora do corpo da mãe, com as pernas para fora - e nisso estamos plenamente de acordo. Essa posição (abaixo, à esquerda) poderia incidir negativamente na cervical e quadris do bebê, uma vez que seu ponto de equilíbrio é alterado, e a sustentação de seu peso fica na virilha.
Abaixo, à direita, vemos o bebê com as pernas para fora na mochilinha, que é um carregador que permite um ângulo saudável para a articulação do quadril, diferente do canguru, onde as pernas ficam soltas, pendendo para baixo. Recomendamos essa forma de carregar, como do bebê à direita) à partir dos 6 meses, como explicaremos mais adiante.



Nessa comparação é nítido que a recomendação de carregar o bebê virado para mãe oferece mais suporte para pescoço e coluna - do ponto de vista ergonômico, isso é indiscutível. Fonte da imagem: The Eco Friendly Family



Posição de Colo Natural


Na foto abaixo, o bebê está sendo carregado numa posição recomendada para recém-nascidos. Acordados, eles aceitam esta posição até aproximadamente quatro meses, variando de bebê para bebê. Ela favorece o bebê por ser uma posição que o mantém em enrolamento. O importante desta forma de carregar é que a cabeça esteja mais alta que o bumbum, devidamente apoiada e que as vias aéreas estejam desobstruídas para que ele respire livremente. É uma posição muito parecida com o modo como carregamos o bebê no colo instintivamente. No sling, com uma certa adaptação, é ótima para amamentar. Falaremos disso em outro texto.



Aula da Dança Materna na Casa do Brincar, em São Paulo. Foto: Gustavo Ferri



Para Denise de Castro, fisioterapeuta, terapeuta alfacorporal e criadora do método CorpoIntenção, o bebê quando nasce tem que se haver com três importantes presenças que irão acompanhá-lo ao longo da vida: os vínculos, a aplicação de força sobre si e a ação da gravidade.




Dentro do útero, o vínculo era pleno, o movimento mínimo e a ação da gravidade quase inexistente. Ao nascer, o bebê inicia seu caminho como agente e sujeito passando a exercer ações sobre si mesmo, geradoras de gestos e movimentos."



Denise pontua que relacionar-se com a gravidade é um processo de aprendizagem para o bebê:
"Inicialmente, existe uma relação com a ação da gravidade de mais pressão, exercitando, de modo involuntário, respostas corporais que seguem alterando os pontos de pressão no corpo próprio. Porém, se a pressão for constante e estática, essa condição de ajustar a pressão pode ficar comprometida pela impossibilidade do bebê, de modo voluntário, de sustentar essa ação."

Dentro das diretrizes da Dança Materna, praticamos o carregamento de bebês baseado em abordagens completas, como as de Denise, que sugerem que o posicionamento dos bebês no carregador, no colo, nas superfícies, precisa passar pela reflexão de que não estamos olhando apenas para um organismo ósseo-muscular. "É interessante refletir sobre essa composição entre corpo “molinho”, volume das vísceras e pressão da ação da gravidade. Pensar, somente, no funcionamento da camada musculoesquelética desconsidera a complexidade de um corpo vivo." À partir dessas observações, podemos pensar o melhor uso do sling sempre na relação com o processo de desenvolvimento neuropsicomotor do bebê. Até os 4 meses o bebê fica bem com a cabeça um pouco mais alta e o tronco enrolado e mais deitado, desse modo a pressão da gravidade encontra uma área mais extensa do corpo do bebê, aliviando a pressão excessiva em uma região menor. Estado de pressão este, que ocorre quando o bebê está posicionado mais na vertical. "É necessário lembrar-se de alternar os lados do corpo do bebê que encostam no corpo da mãe, promovendo estímulos sensoriais e ações musculoesqueléticos diversas a partir do contato, da posição, da escuta."


Pernas para Dentro e Pernas para Fora

"Pensando na posição mais vertical, aumentar os pontos de apoio por meio das pernas em posição conhecida dentro do útero, e, garantir um leve enrolamento no corpo do bebê pode auxiliar no desenvolvimento de um agente-sujeito que pode se conectar consigo e com o Outro", diz Denise.

Plenamente de acordo com essa colocação, recomendamos que o carregamento vertical de bebês até 6 meses seja com as perninhas para dentro, incluindo o bebê como um todo dentro do carregador, criando uma experiência de pleno acolhimento dentro do tecido, como no útero, sem interrupção, e com mais pontos de apoio, de maneira que se aninhe no corpo da mãe inteiramente.

À partir de 6 meses, os bebês já tem uma condição ainda maior de sustentação da cabeça e da coluna, de modo que podemos diminuir a área de apoio e colocar as perninhas para fora, mantendo os joelhos mais altos do que o bumbum.




À esquerda, bebê menor de 6m com pernas para dentro, à direita, bebê maior de 6m com pernas para fora. Aula da Dança Materna na Casa Moara, 2015. Foto: Gustavo Ferri

Para saber mais sobre isso recomendamos o texto Pernas para dentro, Pernas para fora: sobre slingar recém-nascidos


Carregando Bebês nas Costas



Outra posição que podemos abordar do ponto de vista da Dança Materna, insistindo em observar as evidências e contemplar as questões específicas de cada binômio, é o carregamento nas costas. Existe um incentivo às amarrações nas costas, em especial dentro das comunidades de babywearing, com a aproximação às técnicas andinas e latino americanas. De fato, para comunidades ancestrais ou contemporâneas onde as mulheres precisam desenvolver trabalhos braçais, o carregamento nas costas é uma receita de sucesso. O bebê permanece com o cuidador, que pode exercer suas atividades diárias.


"Eu acredito que isso está inserido na divisão social do trabalho daquela comunidade. Uma mulher que carrega seu bebê nas costas precisaria de liberdade nas mãos para desenvolver as tarefas que cabem à ela", diz Tati Tardioli.




Fonte da Imagem: Ebay




Mas relativizando para a realidade de muitas mães alunas da Dança Materna, não recomendamos esse tipo de carregamento, como opção pró-forma para qualquer mãe e bebê. Isso porque entendemos que o carregamento nas costas - especialmente para mulheres que não vão subir uma montanha à pé ou ceifar a colheita de milho - deixa à desejar se comparado com o carregamento frontal.


"Nas aulas converso muito com as mães sobre este assunto. Uma vez, Akiko, mãe do Joaquim, uma aluna sábia e sensível me despertou para essa reflexão, comentando que os bebês são gerados na frente do nosso corpo. Nossos braços se projetam para a frente, para segurá-los, abraçá-los e protegê-los. Eu não posso ignorar esse dado como algo significativo na hora de escolher como amarrar meu bebê." - diz Tatiana.

Para o uso no dia-a-dia, com bebês mais velhos e crianças, que continuam sendo carregados em algumas situações, o carregamento nas costas pode ser uma boa opção, revezada com o carregamento à frente, criando uma situação de compensação interessante para a coluna e ombros de quem o carrega.



Tatiana, carregando Gil aos três anos

30 de novembro de 2015

Última Slingada do ano!

Não perca a última Slingada de 2015!

Nesse sábado, 05 de dezembro, a última slingada do ano será super especial. No encontro, os pais podem experimentar e adquirir os diversos tipos de carregadores, além de aprender várias posições de uso e tirar todas as dúvidas sobre a utilização dos slings. 

Não importa a marca e a procedência do sling. A slingada é o lugar certo para tirar dúvidas, ouvir sugestões e encontrar outros pais e mães slingando, para ver como é prático, seguro, confortável e delicioso carregar seus bebês no colo. 

Nesse sábado teremos também o lançamento da linha de Jóias da Inata e degustação de doces deliciosos da Doceria Doce Brasil que tem o intuito de oferecer produtos mais saudáveis, desenvolvendo Compotas Artesanais utilizando Frutas da Estação e Açúcares Orgânico e Mascavo. 

Ás 11:30, Musicalização para bebês com a querida Fernanda Bertinato.

Vai ser um evento delicioso! Contamos com a sua presença!


23 de novembro de 2015

Feira de Empreendedorismo Materno

A Sampa Sling estará presente na FEM - Feira de Empreendedorismo Materno nesse fim de semana - 28 de novembro.

A feira reúne diversas marcas de empreendedorismo materno, junto com a Sampasling em um evento que vai das 9 as 17h no Espaço Aldeia - em Pinheiros.

Estaremos oferecendo consultoria em slings o dia todo e esperamos a sua visita!

11 de novembro de 2015

Desmitificando Sling - Parte 3 - Slingadas e Espaço Sampa Sling



Saiu o último video do Guia Fora da Casinha!


Em uma série de 3 reportagens, o Guia aborda nesse terceiro vídeo as nossas queridas Slingadas!

Você conhece nossa Slingada? Ja veio em uma? Conhece o novo espaço Sampa Sling?

A Slingada é um evento mensal, realizado em todos os primeiros sábados do mês, gratuito, que foi criado em 2004 para divulgar o uso de carregadores de bebês e dar apoio aos slingueiros. Hoje em dia, a Sampa Sling também faz slingadas em outros lugares e cidades.

Quer saber mais? Assista ao video!




Para ficar por dentro das próximas slingadas, curta nossa fanpage no facebook

Agradecemos o Guia pelo carinho e atenção! 

Equipe Sampa Sling

4 de novembro de 2015

Slingada Solidária - #doeseusling


O Amparo Maternal é uma organização não-governamental que fornece assistência às gestantes e mães de todo o país, pelo SUS. Em outubro, a Sampa Sling promoveu uma slingada solidária que juntou em torno de 20 mães e seus bebês.


Nessa linda slingada, compartilhamos com cada uma delas nosso conhecimento sobre carregadores de bebês, os benefícios, tipos de slings e amarrações. Conhecemos um pouco de cada uma delas, suas histórias e dificuldades.  

A Sampa Sling teve o privilégio de levar a cultura dos carregadores de bebê para essas mães que tanto precisam de apoio. Cada uma delas recebeu um sling e já saiu de lá com seu bebê amarradinho perto do coração. 




 Gostamos tanto da experiência que decidimos repetir a dose, a cada dois meses. Estaremos de volta com a Slingada Solidária no Amparo Maternal em Dezembro. E precisamos de doações!
Você pode doar seu sling antigo para uma mamãe que precisa dele!

Veja como!


Fique ligada nas programações das próximas slingadas na nossa página do facebook.
Participe dessa campanha. Compartilhe com os amigos!

Gratidão!

28 de outubro de 2015

Desmitificando Sling - Parte 2 - Tipos de Carregadores e Como Utilizar



Saiu essa semana a segunda parte da entrevista com a nossa querida Rosângela. A entrevista foi dada ao pessoal do Guia Fora da Casinha e a primeira parte abordou dicas e dúvidas de utilização do sling (você pode ver aqui.)


Nesse segundo vídeo, você vai conhecer quais são os tipos de carregadores disponíveis no mercado e qual se adequa melhor para cada ocasião. Incluindo um pequeno tutorial de amarrações básicas do Wrap Sling e do Sling de Argola.


Você pode ver todos nossos slings na nossa loja online www.sampasling.com.br


Acompanhe nosso blog para o terceiro video da série.


21 de outubro de 2015

Sampa Sling e Artemis

Sampasling agora com produtos da Artemis!

Artemis é uma Organização não-governamental que trabalha pela erradicação da violência contra a mulher. Os produtos da Artemis vem de diversas artesãs e artistas, favorecendo o empoderamento feminino e abrindo espaço para a voz das mulheres na nossa sociedade.

Missão da Artemis 


"Fomentar, difundir, apoiar e incentivar a autonomia da mulher em cada etapa de sua vida, compreendendo que esta autonomia só é possível em uma sociedade que preconiza e respeita o direito à integridade física e psicológica, bem como acesso amplo e igualitário ao trabalho, educação, saúde, informação, conhecimento e cultura."

Entre agora no site da Sampa Sling e clique no link da Artemis. Você pode adquirir produtos como livros, bonecas, porta-copos, cadernos, copos e canecas e apoiar essa causa super importante!


 
Exemplos de produtos Artemis.

Clique agora e adquira o seu produto Artemis.


http://www.sampasling.com.br/subcategoria/23/artemis/

Saiba mais sobre a Artemis

Na internet - http://artemis.org.br
No facebook - https://www.facebook.com/artemisong



17 de outubro de 2015

Desmistificando o Sling - Parte 1 (Dúvidas e inseguranças)


O Guia fora da Casinha publicou essa semana o primeiro video de uma série de 3 abordando o universo dos slings. Esse primeiro vídeo, Desmistificando o Sling - Parte 1 (Dúvidas e inseguranças) é uma reportagem sobre como utilizar os carregadores sem medo, com uma entrevista com a Rosângela Alves, idealizadora e proprietária da Sampa Sling.


O video explica um pouco da história da Sampa Sling e o início das Slingadas em São Paulo e do uso do Sling como facilitador de colo. Quer saber mais sobre os benefícios dos carregadores, tipos, tecidos e posições?


Assitam o video e acompanhem o blog para os novos vídeos nas próximas semanas!




15 de outubro de 2015

Ajude essa causa De Peito Aberto

A Sampa Sling está apoiando uma causa mais que especial. 



DE PEITO ABERTO é um filme / documentário idealizado por Graziela Mantoanelli, que se inspirou nas suas próprias experiências com a amamentação da sua filha Clara. 

A ideia do filme é mapear todas as comunidades, projetos, organizações, que trabalham pela amamentação. Atuando como facilitador de informação, abordando o preconceito e as dificuldades que as mães enfrentam para ter o direito de amamentar suas crias. Sabemos que hoje, 54 dias é a media Brasileira de aleitamento materno exclusivo e apenas 33% dos recém nascidos são amamentados durante a primeira hora de vida. Antes de entrar no sétimo mês de vida, apenas 13% dos lactentes se alimentam exclusivamente com leite materno.



Com base em dados alarmantes como esses, a Sampa Sling pulou de cabeça nesse lindo projeto que é um grande passo na luta contra armadilhas e interesses da indústria por trás do desmame precoce, e no apoio à criação de políticas públicas na área da saúde que apoiem o aleitamento materno exclusivo.

Junto com outros colaboradores, a Sampa Sling disponibilizou Wrap Slings para ajudar a levantar os fundos necessários para a realização desse projeto maravilhoso. 



Clique no link e faça a sua contribuição. Vamos nos unir na luta pelo direito à amamentação e compartilhar esse ato de amor!

Saiba mais aqui! 

http://www.depeitoaberto.net/


14 de outubro de 2015

Slingando Recém Nascidos: Wrap Malha ou Elastano?

Os wraps são carregadores versáteis: tecidos compridos que quando amarrados ao corpo proporcionam segurança e praticidade para carregar bebês. Existem vários tipos de tecidos usados na fabricação de Wraps, e uma variada gama de amarrações.

Especialmente para recém nascidos, existem alguns cuidados importantes na hora de escolher seu wrap. Esse vídeo mostra a diferença entre um wrap de elastano e o wrap de malha, observando a tração necessária para manter o bebê em conforto e segurança.



Esse vídeo é parte da WebSerie Slingando Recém Nascidos, da Sampa Sling.
Veja os outros capítulos:



6 de outubro de 2015

Dicas para Slingar no Calor

A temperatura tem aumentado tanto que dá pra ver que o verão está chegando e não vai ser nada fresco! Com isso, temos recebido perguntas sobre slingar no verão e em altas temperaturas. Existe algum cuidado especial? Existem slings mais apropriados para o calor?

Bom, se você está procurando uma forma mágica de não passar calor com o bebê amarrado ao corpo, te digo que ainda não encontrei essa mágica! Porém, algumas dicas podem te ajudar a sofrer menos (você e o bebê) em altas temperaturas, e continuar slingando...



1) Dê uma folga!


Se você perceber que a temperatura esta aumentando muito e você e/ou o bebê estão desconfortáveis, nada melhor do que dar uma pausa. Sente-se na sombra e tire o bebê do sling por alguns minutos, refresque-se e o coloque novamente. Faça isso quantas vezes forem necessárias.

2) Mantenha-se hidratada (você e o bebê)


O bebê precisa repôr líquidos se estiver suando, portanto não se assuste se ele pedir pra mamar mais do que de costume! Ou se for uma criança de mais de 6 meses (já se alimentando de sólidos) ofereça água constantemente. O suor ajuda a diminuir a temperatura do corpo. Quanto mais hidratados vocês estiverem, mais fácil a produção do suor para o organismo.

3) Pense nas roupas que estão vestindo


O Sling conta como uma camada de roupa a mais. Tecidos naturais costumam ser mais frescos que os sintéticos, então procure escolher roupas feitas com esses tecidos. No calor, use menos roupas em você e no bebê. Menos é mais!

Não se esqueça de proteger a cabeça do bebê (e a sua também) contra o sol.

4) Escolha o sling mais adequado para o calor



O sling obrigatoriamente mantém seu bebê coladinho com você. O que no verão pode ser um pouco desconfortável! Porém você pode optar pelo Slings de Argola por exemplo, que se usado na posição sentado, reduz um pouco o contato pele-a-pele ou carregadores estilo mochila ou mei-tai (que tem as laterais abertas e assim possibilita uma maior ventilação). 

Os slings tipo wrap são mais envoltórios, portanto podem ser mais quentes quando usados no verão. De preferência a os wrap slings de tecido natural (100% algodão, por exemplo), evite tecidos sintéticos sem nenhuma porcentagem de algodão (elanca, spandex, etc), pois eles não permitem a trocam calor adequada e podem provocar desidratação, uma opção para uso no verão é os feitos com Dry-Fit (furadinhos) , que são recomendados após os 3 meses do seu bebê para banho de chuveiro, banho de mar ou piscina por ter uma secagem rápida. (Você pode encontrar aqui).


5) Ideias refrescantes


Uma fraldinha molhada para refrescar você e o bebê também pode ajudar, ventiladorzinhos de mão, borrifadores de água. Essas idéias podem tornar seu passeio um pouco mais fresco e agradável.

6) Escolha o melhor horário do dia


Pode ser mais confortável slingar o bebê no ar mais fresco da manhã ou ao fim da tarde. Se você estiver o dia todo fora, faça bastante uso da sombra, hidrate-se e não se esqueça de dar uma folga pro sling de vez em quando!




Fontes: 
123


2 de outubro de 2015

Espaço Sampa Sling abre suas portas!


Seguindo a tendência das lojas-conceito - em que os clientes podem vivenciar uma experiência sensorial relacionada aos produtos - nasceu o Espaço Sampa Sling: um ambiente acolhedor, que personifica os principais valores da empresa: cuidado, qualidade e inovação.

A Sampa Sling está no mercado de carregadores de bebê desde 2005 e é pioneira na confecção, consultoria e venda desses acessórios. O Espaço Sampa Sling será inaugurado na próxima semana e conta com uma variedade de produtos em estoque: dos tradicionais Slings de Argolas, passando pelos campeões de venda WrapSlings até modelos de inspiração oriental e mochilas ergonômicas para facilitar o colo de crianças maiores. 

Além de uma ampla gama de estampas e combinações, a Sampa Sling em seu novo espaço oferecerá também consultoria gratuita e permanente para clientes e usuários de todos os tipos de carregadores de bebê, mesmo que sejam de outras marcas e fabricantes. 

"Queremos expandir a rede de conhecimento e acesso aos carregadores. Mães e pais estão cada vez mais interessados no seu uso, mas muitas vezes não sabem como amarrá-los ou desconhecem as regras básicas de segurança que temos que observar quando praticamos o babywearing. Na loja conceito eles podem experimentar, aprender a usar e escolher os modelos que mais atendem suas necessidades", conta Rosângela Alves, a mãe empreendedora à frente Sampa Sling, que teve a própria vida transformada pelo babywearing.

Funcionária da indústria de transportes antes da chegada dos filhos, o uso diário dos carregadores de pano desvelou para Rosângela o universo da maternidade ativa. Ela enxergou na confecção dos acessórios uma chance de mudar de carreira, empreender e fazer o bem:

"Calculo que já vendemos mais de cinco mil peças desde que abrimos a marca, que começou com vendas diretas, inaugurou um e-commerce há sete anos e a primeira Loja Conceito no ano passado . São cinco mil famílias beneficiadas pelo afeto, conexão e presença física e emocional junto aos filhos."



O aumento das pesquisas científicas acerca dos benefícios do colo abriu portas para o resgate dessa prática - sufocada pela indústria de carrinhos e cadeirinhas para bebês. Mantida viva até então apenas por mulheres de etnias ancestrais nativas de vários continentes - como as africanas, orientais e andinas - o babywearing ganhou espaço e visibilidade no mundo ocidental pelas mãos de empreendedoras como Rosângela. 

"Em 2005 se falava pouco de Slings aqui no Brasil. Tenho muito orgulho de ser hoje uma das referências nessa área, não apenas para a confecção como também para a disponibilização do conhecimento sobre o tema, que é o que queremos com a loja física e com os espaços virtuais que mantemos."

Com o objetivo de promover o uso dos slings, nasceram as Slingadas, eventos gratuitos sobre a utilização segura e amorosa dos carregadores de pano:

"No começo, eram reuniões informais na casa de alguém. Até que batizamos o evento e eu pessoalmente comecei a investir em torná-lo cada vez maior e mais acessível. Hoje as Slingadas são pontos de encontro para mães com bebes, que muitas vezes são desencorajadas sequer a sair de casa, tornando a vida com crianças pequenas solitária e difícil."



Os carregadores de bebês têm conquistado cada vez mais adeptos devido a sua versatilidade, preços acessíveis e benefícios para quem está no colo e também para quem carrega.

"São sinônimos de colo e afeto para o bebê e independência e mobilidade para os pais", ressalta Rosângela. 

O Espaço Sampa Sling é a casa do Babywearing em São Paulo, um espaço acolhedor que pode receber mães, bebês e suas famílias a qualquer momento do dia, para um bate papo, um passeio ou um café. 

A casa também abrigará mensalmente a tradicional Slingada, que ocorre sempre no primeiro sábado do mês. Além disso, oferece espaço de venda para produtos de outras mães empreendedoras que celebram os mesmos valores. 

"Somos uma empresa FairTrade e 100% brasileira. O que significa que todos as nossas colaboradoras são remuneradas de forma justa. Damos preferência para mão de obra feminina: mães e avós que são arrimos de suas famílias."

A loja conceito será inaugurada oficialmente dia 10 de outubro, e fica na Rua Antônio Vieira de Medeiros, 94 - em Pinheiros, São Paulo, onde já está em pleno funcionamento.

O atendimento é de segunda à sexta-feira, das 09h às 17h30.

Para maiores informações:
Fone: (11) 3735-0838
www.sampasling.com.br
www.slingada.blogspot.com
facebook.com/SampaSling
@sampasling

25 de setembro de 2015

Sampa Sling de casa nova!

À Partir do dia 28/09/2015 a Sampa Sling estará atendendo em novo endereço. O horário de atendimento é das 9h às 17h30. Loja-conceito e CONSULTORIA GRATUITA PERMANENTE! 
Nossas Slingadas oficiais também serão no novo endereço, portanto...Anotem !

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21 de setembro de 2015

Estudos sobre Babywearing Parte 3: O futuro das Pesquisas

Texto original por Babywearing International
Em tradução livre pela Sampa Sling

O post de hoje é o terceiro de três posts sobre Babywearing Pesquisa de Steffany Kerr, Mestre em Babywearing e Educadora da Babywearing Internacional de Oahu. Steffany tem um foco de examinar métodos de instrução babywearing com populações de alto risco e instrução babywearing como uma intervenção bem-estar social de investigação.

Nas duas primeiras partes desta série de três partes, eu esbocei equívocos comuns sobre pesquisas de babywearing e forneci uma breve análise sobre os benefícios e limitações das pesquisas disponíveis atualmente para a nossa indústria. Agora, na Parte 3 desta série, vou discutir os atuais esforços dentro da indústria de babywearing para aumentar a disponibilidade de informações e criar uma base específica de pesquisas de babywearing. Este artigo não vai tocar em todos os esforços de pesquisa, mas irá destacar algumas medidas coletivas.

Foto do Center of Babywearing Studies


Journal of Babywearing Research and Practice

Conforme descrito na Parte 1 desta série, o processo de concepção e realização de pesquisas é longo e árduo. Enquanto há um punhado de indivíduos dentro da indústria de babywearing realizando pesquisas, eles muitas vezes experimentam barreiras ao tentar publicar suas pesquisas. Para ter algo publicado, eles precisam ser submetidos e aprovados por revistas acadêmicas dentro de disciplinas relacionadas. Embora os profissionais que realizam pesquisas sejam bem estabelecidos em suas disciplinas, a prática de babywearing ainda não é vista como uma intervenção significativa em muitas profissões. Por causa disso, pode ser muito desafiador ter um trabalho específico de babywearing publicado em uma revista acadêmica. Sem publicação, é igualmente difícil divulgar informações de qualidade para os profissionais de fora da comunidade de babywearing e estabelecer a prática como uma intervenção eficaz.

Para enfrentar estes desafios e criar um espaço para a publicação de pesquisas de qualidade, um pequeno grupo de profissionais estabeleceu uma revista específica, acadêmico. O Journal of Babywearing Research and Practice está no processo de desenvolvimento de uma plataforma de fonte de informação e criação de uma equipe de avaliação composta por acadêmicos e pesquisadores de uma variedade de disciplinas. Essa publicação está programada para lançamento no outono de 2015, com edições trimestrais destacando pesquisas de qualidade específicas do setor. Este esforço envolve muitos desafios tecnológicos, requer investimento de capital, e necessitará de concessão de financiamento e apoio fiscal diversificado. Para atualizações sobre este esforço, siga o Journal of Babywearing Research and Practice no Facebook.

Comitê de Pesquisa Internacional

Aumentar a qualidade e a quantidade da pesquisa sobre babywearing dependerá da existência de pesquisadores dispostos a empreender estudos relacionados com babywearing. Dentro da BWI, existe a Comissão de Pesquisa. A comissão, composta por uma equipe de profissionais de uma variedade de disciplinas, tem o objetivo de reunir os recursos intelectuais para aumentar a pesquisa específica de babywearing. Pesquisadores dentro desta comissão estão abordando projetos como revisões de literatura e investigação referentes a intervenções de base comunitária e clínicas, bem como pesquisas de questões de competência culturais dentro da indústria de babywearing.

Comitê de Pesquisa da Indústria de Carregadores

Comitê especificamente dedicado à realização de estudos de babywearing específicos, tais como revisões de literatura e operações Think Tank. O BCIA também está trabalhando na coleta de dados com o objetivo de auxiliar os fabricantes e os educadores na formulação de práticas baseadas em evidências e tomada de decisões.

Outros esforços individuais

Dentro da indústria da educação em babywearing, há um punhado de pesquisadores que realizam estudos específicos. Esta lista não é all-inclusive e não destaca cada estudo em andamento, ainda que destaque alguns projetos em curso para aumentar a base de investigação específica de babywearing:

- Lela Rankin Williams, Ph.D., VBE, Professor Associado da Escola de Trabalho Social da Universidade Estadual do Arizona, está conduzindo um estudo de intervenção de base comunitária para avaliar quantitativa e qualitativamente os benefícios de babywearing dentro de uma população vulnerável. Ela está trabalhando com mães jovens (15-22 anos) para comparar aqueles que receberam auxílio parental de uma agência com aqueles que receberam o mesmo auxílio, mais um carregador, em medidas de apego, saúde e depressão pós-parto, a ansiedade e stress. As mães recebem um carregador quando seus bebês tinham entre 2-4 semanas de idade e são acompanhados de 3 e 6 meses depois.

- Steffany Kerr está trabalhando em parceria com iniciativas baseadas na comunidade de saúde pública e programas de educação parental para determinar a eficácia do uso de babywearing como uma iniciativa de prevenção do abuso no interior do estado do Havaí.

- Joanna McNeilly, Presidente e Fundador do Centro de Estudos de Babywearing, está trabalhando para replicar os resultados, ilustrando eficácia para o uso de carregadores de bebês como um meio de aumentar as taxas de amamentação.

- Dr. Henrik Norholt, oficial Oficial da Ciência da ErgoBaby, está estudando o uso de carregadores de bebê como uma intervenção clínica para promover apego e apoiar o desenvolvimento da criança.

- Rebecca Verde Morse, Educadora de Babywearing, estuda o uso de portadores de bebê como uma UTI-Neo e intervenção no âmbito da programação do estado.


Conclusão

Ao longo desta série, eu abordei algumas das lacunas específicas de pesquisas babywearing. Embora ainda tenhamos um longo caminho a percorrer para alargar a nossa base de pesquisa, existem algumas medidas coletivas que visam não só preencher a lacuna, mas também ilustrar a eficácia e as limitações de utilizar babywearing como uma intervenção clínica e de base comunitária. Embora este artigo não tenha exaustivamente detalhado cada iniciativa de pesquisa relevante, tem servido para destacar alguns esforços dentro da indústria que estão em andamento. Pesquisa gera pesquisa, e enquanto nós normalizamos a prática de babywearing dentro da base de pesquisa acadêmica, nós inerentemente incitaremos mais pesquisas específicas de babywearing dentro de disciplinas relacionadas também. Criar uma base para o estudo de temas relacionados ao babywearing vai levar tempo. Estamos fazendo progressos, no entanto, na organização de iniciativas de pesquisa coletivas de indústrias para criar uma base profissional para a prática de babywearing.

Leia a parte 1: Mal entendidos comuns
Leia a parte 2: Estudos Relevantes

15 de setembro de 2015

Amamentando no Wrap: a versatilidade da pré-amarração

A pré-amarração de um WrapSling é aquela que você prepara antes de encaixar o bebê.

Além da posição que mimetiza a pressão, aconchego e tensões naturais do útero materno, uma das grandes vantagens desse tipo de amarração é que ela permite que a mãe movimente o bebê dentro do pano, sem necessidade de desamarrar o carregador e tensionar tudo novamente a cada demanda diferente.

Para a fase de exterogestação, essa é uma amarração especialmente recomendada, que coloca o bebê em fácil acesso ao peito, inclusive variando posições.

Esse vídeo é o terceiro capítulo da Web Serie Slingando Recém nascidos, e nele você aprende como colocar o bebê para mamar e dormir, em posições alternativas à vertical, com conforto e segurança.



Assista os outros capítulos da série "Slingando Recém Nascidos"

10 de setembro de 2015

Estudos sobre Babywearing - Parte 2: Pesquisas Relevantes

Post Original da Babywearing International
Em tradução livre pela Sampa Sling

O post de hoje é o segundo de três posts sobre Babywearing Pesquisa de Steffany Kerr, Mestre em Babywearing e Educadora da Babywearing Internacional de Oahu. Steffany tem um foco de examinar métodos de instrução babywearing com populações de alto risco e instrução babywearing como uma intervenção bem-estar social de investigação.

Na Parte 1 desta série, eu discuti alguns equívocos comuns sobre as pesquisas relacionadas a babywearing e mencionei brevemente alguns dos recursos que estão atualmente disponíveis. Agora, eu vou entrar em mais detalhes sobre as fontes relevantes de forma que possamos usar pesquisas dentro de outras disciplinas relacionadas. Esta não é uma revisão da literatura acadêmica aprofundada; outros profissionais da indústria estão atualmente realizando esse projeto. Eu não vou fornecer uma análise profunda e expansiva de todos os estudos relevantes sobre cada tema, nem vou abordar cada possível pergunta da pesquisa. Minha intenção com esse texto é destacar informações de estudos relacionados que podem ser úteis, enquanto saliento as limitações das pesquisas que não são exclusivamente para babywearing. Alguns dos temas discutidos vão provocar uma resposta contenciosa pois eles são temas quentes dentro da indústria. Eu não vou fazer qualquer declaração sobre as melhores práticas neste artigo. Minha esperança é equipar babywearers e educadores de babywearing com a capacidade de olhar para as pesquisas disponíveis através da lente de um pesquisador, para obter uma visão sobre o que temos de construir a partir disso, e para identificar as lacunas que temos de abordar.

Saúde do Quadril


Como indústria, nós temos uma boa quantidade de informações disponíveis através de pesquisas de disciplinas relacionadas à respeito do desenvolvimento do quadril. O International Hip Dysplasia Institute é uma fonte que é comumente mencionada nas discussões sobre posicionamento do bebê no carregador. O IDHI afirma que o uso de um bebê em um transportador que não oferece suporte ideal ao quadril ou de uma forma que coloque as pernas do bebê juntas "pode ​​contribuir para a displasia de quadril." Este sentimento é muitas vezes transmitido de pessoa para pessoa, em toda a comunidade babywearing, muitas vezes com a intenção de comunicar certas posições ou alertar para tipos de transportadores que não são seguros e podem causar displasia do quadril. Não há dados para apoiar esta conclusão. Os estudos não foram realizados e essa conclusão não é de todo apoiada por pesquisas. O Artigo Healthy Hips-Busting Some Myths aborda este tema com uma breve revisão de estudos relevantes, e leva o leitor a tirar conclusões sobre o posicionamento das melhores práticas, correlacionando incidentes de displasia da anca às práticas de babywearing tradicionais e posicionamento. Infelizmente, como a comunidade de pesquisa muitas vezes lembra a seus alunos, a correlação não implica a causa. Embora possa parecer que estes estudos relacionados podem ser fontes úteis para tirar conclusões sobre o posicionamento das melhores práticas e a prevenção de problemas de quadril, os dados só fornecem correlações soltas. Estudos de controle para as posições específicas de transporte de bebês e/ou o uso de slings ou carregadores em qualquer amostra estatisticamente significativa ainda têm de ser conduzidas, o que significa que ainda não temos dados para apoiar a noção de que certos transportadores ou posições podem causar ou evitar problemas de quadril.


Um estudo conduzido por Bracken, Tran, e Ditchfield (2012) destaca os desafios de tirar conclusões concretas à partir de estudos de displasia de quadril atuais: "displasia do desenvolvimento do quadril (DDH) é uma entidade mal compreendida, compreendendo um espectro de anomalias que, em um final, se sobrepõem com a maturação do quadril normal. A definição de DDH é variável, o que afeta a incidência publicada e faz comparação entre vários estudos difíceis. "(P.963) Não só nos falta uma investigação específica de babywearing sobre transtornos do quadril, mas nós também não temos quaisquer dados concretos sobre o efeito do uso tipos específicos de portadores de bebê com bebês diagnosticados com algum do espectro de desordens do quadril, que são muitas vezes aglomeradas em um diagnóstico displasia da anca. Este artigo também afirma: "Dois pequenos estudos randomizados têm mostrado que os quadris estáveis ​​com displasia leve no US (ultra-som) podem ser observados com segurança durante 6 semanas, antes de iniciar o tratamento, sem nenhum efeito adverso sobre o resultado," (p. 968), que traz a questão de como este achado poderia ser aplicado a estudos que esclarecem como babywearing pode ser melhor aplicado como uma intervenção durante este período de "esperar para ver".

Enquanto nós temos um número significativo de estudos em torno da saúde do quadril e prevenção e tratamento da displasia de anca, é importante reiterar que não temos nenhuma prova concreta para estabelecer correlações específicas entre o desenvolvimento do quadril e do uso de portadores de bebê. Os dados existentes, no entanto, podem servir como um ponto de partida a partir do qual a realização de estudos específicos babywearing. É necessário tirar conclusões realistas e lógicas da informação que está disponível, evitando a tendência a esticar os dados que ultrapassam o âmbito para o qual foi concebido. Embora possa haver alguma discordância dentro da nossa indústria sobre o que tipos de conclusões são baseadas em evidências, podemos provavelmente concordar com o fato de que seria extremamente benéfico para a nossa indústria para preencher a lacuna de pesquisa com estudos específicos de babywearing.

O que sabemos:

  • Saúde dos quadris é importante;
  • Nem todos os bebês nascem com quadril saudável;
  • Rastreio adequado do quadril é importante.

O que não sabemos:

  • Como o tipo de suporte e posicionamento impacta e / ou promove a saúde do quadril a longo prazo;
  • O que é o "posicionamento abaixo do ideal" e qual o seu impacto nos quadris saudáveis ​​e nos quadris que precisam de correção;
  • Como babywearing pode ser usado efetivamente como uma intervenção para limítrofe displasia da anca e quais são as melhores práticas para a aplicação.

Vínculo, apego, e Método Canguru


A questão do vínculo é, talvez, uma das áreas mais desenvolvidas de pesquisa que pode se correlacionar com a prática de babywearing, e esta categoria possui alguns dos poucos estudos específicos de babywearing disponíveis. Embora existam definições variadas de apego, Bowlby e Ainsworth dizem:

"Um laço afetivo que uma pessoa ou animal forma entre ele e outro animal específico - um laço que os une no espaço e perdura ao longo do tempo (Ainsworth 1967). A dimensão da relação cuidador-bebê que envolve a proteção e regulamentação de segurança. Dentro deste quadro teórico, o apego é conceituado como um vínculo intenso e duradouro afetiva que a criança se desenvolve com a figura da mãe, um vínculo que é biologicamente enraizado na função de proteção do perigo" (Bowlby, 1982).

A pesquisa da Teoria do Apego fornece um quadro teórico que serve como uma base sólida para a eficácia do babywearing promovendo o apego. Dr. Henrik Norholt da ERGObaby ilustra esta correlação dentro de seu artigo no blog Does Infant Carrying Promote Attachment, no qual ele analisa estudos específicos de apego que destacam o potencial para a prática de babywearing para promover o vinculo.

Os benefícios do babywearing em relação à facilitação de apego e vínculo também são destaque na Hold Me Close: Encouraging Essential Mother/Baby Physical Contact. Dentro desse texto, Dr. Maria Blois fornece uma análise sobre os benefícios de braços em que exercem apego seguro, e também destaca um estudo realizado em 1990, que tentou provar a eficácia do uso de carregadores de bebê macios para promover o colo. Blois nos dá o seguinte resumo deste estudo:

"Com o entendimento de que ter acesso a um carregador macio para bebês pode facilitar o colo, um carregador macio foi fornecido especificamente para as novas mães com o intuito de estudar seu efeito. Neste estudo (Anisfeld de 1990), 49 mães de recém-nascidos foram aleatoriamente designadas para receber um carregador de bebê macio ou um assento infantil de plástico. Os indivíduos foram convidados a usar seu produto diariamente. Usando uma análise de probabilidade de transição de uma sessão de brincadeiras para crianças de 3 a 5 meses, as mães do grupo com os carregadores de bebê foram mais responsivas às vocalizações dos seus bebês. Quando as crianças tinham 13 meses de idade, a pesquisa "Strange Situation" de Ainsworth ( NT: um estudo sobre qualidade do vínculo entre mãe e bebê) foi administrada e os bebês dos carregadores macios foram mais firmemente conectados a suas mães do que os bebes do grupo de controle. Os autores concluíram que as mães que receberam os transportadores macios ao nascer foram mais responsivas a seus bebês e os bebês foram mais bem conectados a elas. (p.3)

Enquanto não há dados para apoiar a afirmação de que o babywearing pode promover o vínculo e apego, a replicação desses resultados através de estudos adicionais pode reforçar estes resultados e promover a normalização generalizada da prática. Estudos enfocando o uso de porta bebês para fortalecer a ligação com os cuidadores não-maternos, serviriam para destacar a eficácia do fortalecimento dos laços familiares ou a promoção das ligações  adotivas também.

Dentro da mesma linha do apego e vínculo, os conhecidos benefícios do Método Canguru estão correlacionados com a prática de babywearing. O método canguru é a prática de aplicar contato pele a pele com crianças que, de acordo com a March of Dimes, podem colher benefícios como regulação eficaz da temperatura infantil, amamentação mais bem sucedida, promoção do vínculo e confiança materna. Blois busca correlacionar a utilidade de carregadores de bebê, afirmando "Dados os muitos benefícios de contato físico entre mãe e bebê, parece razoável incentivar a prática essencial do contato pele a pele, nos braços, segurando, e usando um carregador macio, como uma questão de disciplina no cuidado de bebês novos (tanto prematuro e a termo) e seus pais ". (p.6) A indústria de babywearing parece abraçar a noção de que portadores de bebê podem ajudar a apoiar o método canguru, como demonstrado através do desenvolvimento de camisas de cuidado canguru, que imitam posicionamento do carregador de bebê. Algumas evidências mostram a utilidade do babywearing e canguru específica dentro da comunidade babywearing têm sido citados tambem, como essas experiências documentadas por um pai de dois bebês prematuros. Tal evidência anedótica é útil como um recurso para educadores de babywearing e aqueles que desejam slingar seus bebês prematuros com segurança. Enquanto as experiências documentadas de aqueles que usaram babywearing como um método de alcançar posição canguru podem servir como um excelente ponto de partida, é importante notar que não existem quaisquer estudos existentes para ilustrar a eficácia da utilização de carregadores de bebê para facilitar o método canguru, especialmente com crianças prematuras. Esses tipos de estudos específicos são muito necessários na indústria de babywearing para que possamos determinar a eficácia e segurança do uso de carregadores de bebê na facilitação da posição canguru, especialmente com bebês prematuros; se os estudos consideram a prática efetiva, temos motivos suplementares de que para defender a utilização destas práticas como uma intervenção padrão com prematuros e recém-nascidos.


O que sabemos:

  • Babywearing tem o potencial para facilitar a apego e vínculo;
  • O método canguru tem sucesso estatisticamente mensurável, replicada como uma prática de cuidado infantil.

O que não sabemos:


  • Como o babywearing pode funcionar em uma intervenção para a dinâmica do cuidador que tem dificuldades de vínculo e apego;
  • Como pode babywearing apoiar e facilitar o método canguru;
  • Quais são os impactos e resultados do uso de babywearing como uma intervenção no âmbito dos cuidado-canguru, especialmente com bebês prematuros.

Segurança e Posicionamento

Talvez o tema mais debatido dentro da indústria de babywearing centre-se no tema da segurança, e se certas práticas representarem um risco de segurança inerente. Como um educadora em babywearing frequentemente abordo as questões relativas à segurança dos carregadores de bebê, muitas vezes eu noto alguma confusão a respeito de "ótimas" práticas versus práticas "seguras".

Certas posições ou transportadores podem ser considerada sub-ótimos, ou menos do que o ideal, mas não são seguros. O termo "inseguro" é muitas vezes usado de qualquer jeito, especialmente quando a tentativa de dissuadir uma determinada prática ou método de transporte. O tema da segurança de babywearing é abordado por organizações como a BCIA e BWI, bem como escolas e fabricantes babywearing, e geralmente gira em torno de assegurar vias aéreas abertas. Práticas básicas de segurança com o uso do carregador de bebê foram moldadas por erros de design do passado ou utilização, e são resumidas no na publicação do CPSC para carregadores infantis macios (de pano). Nossa indústria tem sido profundamente influenciada pelos dados contidos no presente relatório, uma vez que fornece-nos com os mais graves fatores de risco - principalmente perigos de cair e mortes infantis.

Este infelizes incidentes - dados de ferimentos ou morte em um bebê em um carregador - tornaram-se a base das normas de segurança da indústria atual e estabelecem as bases do desejo da nossa indústria de promover práticas que poderiam impedir lesões infantis e mortes.

Práticas ideais são aqueles que julgamos à partir de evidências ou estudos de disciplinas relacionadas, tais como os discutidos anteriormente neste artigo, mas não necessariamente afetam a segurança baseada na falta de dados sobre o que é uma ameaça de segurança. Esta é uma área em que falta pesquisa, sem quaisquer dados conclusivos, muitas afirmações de que uma posição supostamente "abaixo do ideal" pode causar danos, são feitas. Posições como "craddle carry" (carregamento berço) frequentemente recebem críticas com base no potencial de constrição das vias aéreas, mas muitas vezes há uma desconexão entre a posição assumida em um sling-saco (do tipo de transportadora responsável pela grande maioria das mortes infantis em estatísticas recolhidas pelo governo) e uma posição de berço semi-reclinada ou vertical, onde as vias respiratórias estão abertas e capazes de serem assim mantidas. Um carregador pode ser usado de forma inadequada, mas a posição de berço em si não causa ferimentos ou morte necessariamente. Deixar que o queixo do bebê descanse em seu peito, no entanto, pode prejudicar as vias aéreas e levar a asfixia posicional. Áreas como esta são em grande necessidade de mais pesquisas para moldar práticas baseadas em evidências e recomendações.

Além do mais, nos debates de posicionamento ideal, muitas vezes há a afirmação de que o posicionamento em babywearing tem o potencial de prevenir certas condições ou ajudar a alcançar os mesmos objetivos do tempo dentro do útero. Como outras áreas discutidas neste artigo, pode haver alguma pesquisa relacionada que mostre potencial para essas ações, mas ainda não existem estudos específicos de babywearing que correlacionam o posicionamento com o resultado reivindicado. No artigo de blog Talking Heads: Perspectiva de um terapeuta ocupacional em posicional Plagiocefalia e Babywearing, Sara Kift faz um argumento muito forte para o potencial do babywearing como uma intervenção para prevenção da Plagiocefalia. Uma análise exaustiva da literatura em demostram essa eficácia, no entanto, como destacado pelo artigo, não existem ainda estudos específicos de babywearing para apoiar uma reivindicação conclusiva.

Dentro da nossa indústria, nós sabemos que as práticas seguras de babywearing podem fazer a diferença entre a vida ea morte, e manter as vias respiratórias abertas em todos os momentos é fundamental. Sabemos que babywearing tem o potencial para apoiar o tratamento e prevenção de certas condições infantis, e para promover o desenvolvimento infantil. Ainda não existem dados correlacionando a prática de tais resultados. Sabemos que as práticas de babywearing seguros e posições são absolutamente necessários em todos os momentos, mas sem estudos específicos de babywearing, uma correlação conclusiva não pode ser feita entre a prática de babywearing e tratamento de condições específicas.


O que sabemos:

  • É importante garantir a integridade da via aérea com o posicionamento em babywearing;
  • É importante inspecionar o o carregador antes de usar;
  • É importante manter o rosto do bebê a vista em todos os momentos.

O que não sabemos:

  • Até onde (se existir) a posição barriga com barriga é a melhor para manter as vias respiratórias abertas? A posição berço é inerentemente insegura?
  • Quais são os benefícios relacionados ao posicionamento vertical específico e impacto sobre aspectos como o desenvolvimento do núcleo, gerenciamento de refluxo, etc?
  • Como pode o posicionamento no babywearing apoiar os esforços dos fisioterapeutas para situações de necessidades especiais?
  • Quais são os impactos do uso de babywearing como um método de prevenção ou tratamento de condições tais como a plagiocefalia e torcicolo?

Conclusão

Enquanto esse texto não tenha sido uma ampla revisão de literatura, meu objetivo era destacar o fato de que temos potencialmente mais lacunas na pesquisa relacionada à nossa indústria do que temos fatos conhecidos. Teremos todos níveis de aceitação diferentes, quando se trata de confiar e valorizar os resultados de pesquisas relacionadas. O que pode ser mais relevante para alguns, será menos para os outros. Apesar da gama de possíveis interpretações dos dados que nós temos atualmente, um tema é predominante: há uma clara falta de provas específicas da pratica de babywearing. Isso pode ser insignificante para alguns, mas parece altamente relevante para mim como pesquisadora. Até que tenhamos a oportunidade de provar o que nós pensamos ser verdade como educadores em babywearing, é prejudicial fazer afirmações concretas sobre as melhores práticas, e nossas respostas a temas como esses deveriam refletir o nível e a qualidade da evidência que temos disponível neste momento.

O que devemos dizer quando alguém pergunta se os carregadores de base estreitas irá prejudicar seu bebê? Essa resposta vai depender do nível de evidência anedótica de que dispõe, as suas crenças pessoais sobre a relevância e peso da investigação que temos disponíveis, e seu nível de experiência com análise de pesquisa.

Apesar do nosso espectro de experiências que influenciam nossas crenças sobre este tema, há uma verdade conhecida: nós não possuímos uma investigação específica de babywearing suficiente para fazer afirmações concretas em muitos aspectos. Nós não temos os que provam que os carregadores estreitos serão prejudiciais em um grau estatisticamente significativo. Nós temos dados para mostrar a importância da saúde do quadril e necessidade de rastreio precoce.


Minha preocupação com esses tipos de perguntas e as respostas que muitas vezes são jogados por ai, é que eles refletem uma falta de disponibilidade de informações e pesquisas específicas da indústria. É de suma importância que o público em geral tenha acesso à informações de alta qualidade, em vez de informações difundidas por um diz-que-me-disse. Na parte 3 desta série, vou destacar os esforços dentro da nossa indústria em aumentar a quantidade de pesquisas relevantes disponíveis para o público em geral e medidas a serem tomadas para suprir essas lacunas de investigação que afligem nossa indústria.

Fonte: Parents and the City