27 de maio de 2015

Por que meu bebê acorda quando eu o coloco no berço?

Texto original de Belly Belly
Em tradução livre pela Sampa Sling

É uma frustração de muitas mães: finalmente o seu bebê está dormindo em seus braços, e você pretende colocá-lo no berço, na cama, no carrinho, para que você possa ter uma pausa, ir ao banheiro ou até mesmo comer alguma coisa! Você vai andando na ponta dos pés em direção à cama do seu bebê, fazendo o seu melhor para não acordá-lo. Numa velocidade dolorosamente lenta e movimentos super suaves, você o coloca na cama ... mas, no minuto em que ele toca o colchão, ele olha para você com aqueles olhinhos de cachorrinho perdido, 'Eu não acredito que você tentou me colocar no colchão!" . Pronto, ele acordou. E quer os braços da mamãe de novo!

Não importa quantas vezes você tente ou quão profundo em sono você acha que ele esteja, vai acontecer de novo.
Por que?!

Por que meu bebê acorda quando eu o coloco na cama?




Há duas razões principais para isso: Em primeiro lugar, é importante compreender que o ciclo de sono do bebê é diferente de um adulto. Leva até 20 minutos para os bebês chegarem a um sono profundo, o que significa que seu bebê pode facilmente acordar se perturbado antes deste tempo. Se você está tentando colocar o seu bebê no berço muito antes de 20 minutos, esse pode ser o problema. No entanto, alguns pais acham que esperar mais tempo parece não ajudar, o que nos leva à nossa segunda razão.

Infelizmente - ou felizmente - não é algo que você possa controlar ou alterar. O maior especialista do mundo em co-sleeping, Professor James McKenna, explica: "Os bebês são biologicamente projetados para sentir que algo perigoso ocorreu - a separação do cuidador. Eles sentem, através de sua pele, de que algo está diferente, como a falta da suavidade do toque da mãe, do calor do corpo da mãe, do cheiro de leite materno, da gentileza do movimento da mãe, da respiração no peito e da sensação de estar protegido. Lactentes são alertados porque seu próprio corpo está a ponto de ser abandonado, e, portanto, é hora de despertar para chamar o cuidador de volta - o mesmo cuidador cuja sobrevivência do bebê depende.

Ao contrário do cérebro de um adulto, o cérebro do recém-nascido não é desenvolvido o suficiente para entender o conceito de que ela é uma pessoa separada de sua mãe. Isso acontece em algum momento entre os 6 aos 9 meses - Olá ansiedade da separação!

Seu bebê também não está achando uma brincadeira super legal essa de continuar chorando, para que mamãe venha correndo em seu auxílio e fazer o que ele quer. Seu bebê não é adepto da escravidão, manipulação ou gratificação instantânea - ele apenas está em um jogo chamado sobrevivência. Ele acabou de chegar de um lugar onde ele nunca sentiu medo, fome, frio, a sensação de ar fresco passando pelo seu corpo, a necessidade de soltar gases, fezes ou urina. Era um ambiente perfeito, constante onde tudo era confortável. Que grande mudança começar a sentir todas essas coisas!

Se o seu bebê tiver 2 meses de idade (por exemplo), para ajudar a colocar as coisas em perspectiva, lembre-se de que ele está no planeta, fora do útero, há apenas oito semanas. Oito semanas! 

Isso não quer dizer que somente os bebês novinhos são apegados e carentes - ansiedade de separação é um outro marco de desenvolvimento que também acontece na primeira infância. Não é manipulação, é percepção de que mamãe está saindo e eu não sei quando ela estará de volta. Na cabeça do bebê, você pode estar indo para a China. Ele não tem o desenvolvimento do cérebro para compreender da mesma forma que nós. Até então, precisamos nos lembrar de que a empatia, amor e carinho são essenciais para ajudar os nossos bebês a desenvolver um senso seguro de confiança, independência e auto-estima.

Ok, então agora você entende o comportamento do seu bebê, mas o que você pode fazer?


Obviamente não há muito você pode mudar a partir de uma perspectiva de biologia. Mas ter alguma compreensão do que seu bebê precisa para se sentir seguro neste curto período de sua vida pode ajudar. A vida pode ser muito mais fácil - e ambos você e seu bebê podem ser muito mais felizes - quando você abandonar as "regras" e trabalhar com - e não contra - a programação de seu pequeno para a sobrevivência.

Se você colocar o seu bebê na cama e ele acorda ou começa a chorar, você pode tentar confortá-lo em sua cama e ver se isso funciona. Mas se não funcionar ou se você permitir que os gritos do bebê comecem a aumentar, isso pode também aumentar os níveis de ansiedade. O bebê pode sentir que está em uma situação de risco. Dessa maneira ele também está aprendendo sobre o que significa estar no mundo. Pedir por ajuda resultada em tranquilidade? Ou será que resultará em nada? Então por que se preocupar pedir a alguém que o ajude? Dando-lhe conforto, ele também aprende a dar conforto para aqueles que choram.

Embora possa ser cansativo, estressante por vezes, colocar tudo o que você tinha pra fazer em sua lista de espera e se render ao bebê é uma grande solução. Perceber que o bebê está comunicando medo, e não manipulando você, é muito importante.

Ao que você resiste, persiste.


Pode ajudar também, lembrar sempre que, como muitos outros mantras da maternidade, "isso vai passar". Tudo é temporário, nada na vida é permanente. Quando seu bebê passar dessa necessidade de se sentir seguro em seus braços (o que passa muito rápido), ele vai ser um bebê mais confiante, seguro de si. É um passo necessário. Eu sei que alguns de vocês estarão pensando, 'eu vou ficar louca consolando meu bebê sem conseguir fazer mais nada!' Mas você preferiria ficar louca tentando acalmar um bebê que tem o sistema de alerta ativado o dia todo, sem nunca conseguir ter um sono decente? Quanto mais você conforta o bebê, mais ele entende que está seguro e protegido (e ter um aconchegante sono reconfortante vai ser muito mais fácil).

Algumas idéias pra manter a sanidade: 


- Compre um sling apropriado - existem vários modelos diferentes, mas com o sling você pode confortar seu bebê, que dorme protegido no seu peito, enquanto você tem as mãos livres para realizar algumas tarefas!

- Peça ajuda - Você pode revezar com a família. As pessoas adoram segurar bebês e niná-los para dormir, você provavelmente vai se surpreender com as ofertas de ajuda. Se você não tem muita ajuda, pode considerar a contratação de uma doula pós-parto que pode ajudá-la por algumas horas.

- Você pode tentar usar uma rede no berço.

- Seu bebê está em um Salto de Crescimento? Pode ser que ele esteja mais carente, irritado, choroso, o que normalmente caracteriza um marco de desenvolvimento. Enquanto não há muito o que fazer, você pode tentar deitar com ele e o abraçar mais.

- O quarto do bebê é frio? Às vezes, o quarto frio ou lençóis frios podem assustar o seu bebê, especialmente no inverno. Se você pode pré-aquecer o espaço um pouco de tempo antes de dormir ou aquecer uma bolsa de água quente para pré-aquecer a cama (não muito quente, teste o colchão em primeiro lugar), isso pode ajudar. (NT: nos trópicos cheque sempre por calor. Temos a tendência de hiper agasalhar os pequenos, causando também irritação)

- Colocar uma de suas camisetas usadas sobre o colchão - o bebê será capaz de cheirar o seu perfume e pode ajudar com a transferência.

Lembre-se, isso vai passar. Pode parecer como uma eternidade no momento, mas é um pequeno estágio da vida do seu bebê, vai passar rápido e você vai perder esses pequenos abraços. Força mamãe !

26 de maio de 2015

Slingada na Feira de Gestante, Bebê e Criança no expo Barra Funda (Loja Sampa Sling Fechada)



Do dia 26/05 a 31/05 - Centro de Exposição Barra Funda
Rua Tagipuru,1001(ao lado do metrô Barra Funda)

Terça a sexta das 14:00 as 22 horas
Sábado das 10:00 as 22 horas
Domingo das 10 ás 20 horas.


25 de maio de 2015

Por que usar um sling?

Por 9 meses seu bebê só conhecia seu calor e se acostumou com o vai-e-vem do seu corpo e aos seus sons. O recém-nascido chega a este mundo cheio de medos e sem entender porque agora sente fome, frio, calor. Não entende porque agora tem que passar o dia na solidão de um colchão frio. Não tem noção do tempo e do espaço. Só existe uma coisa que o conforta e o acalma. 

A sua mãe.



E você não quer ignorar o seu chamado, mas tem coisas a fazer. Talvez queira passear, fazer as compras no mercado, viver seu dia-a-dia com conforto e com o seu bebê feliz, sadio e tranquilo.

Porque seu bebê merece estar mais perto do seu coração.

Porque ele quer se sentir amado e seguro.

Porque necessita de atenção constante e porque você quer proporcionar tudo isso a ele com facilidade e liberdade. 

18 de maio de 2015

Noções básicas da anatomia dos bebês



Desenvolvimento da coluna



O desenvolvimento da coluna vertebral do bebê para o formato de S, normalmente, leva um pouco mais de um ano e pode ser dividido em três etapas. Quando um bebê nasce, a coluna vertebral está em cifose total, o que significa que ela é arredondada na forma de um C. Nenhum dos músculos que ajudam a endireitar a coluna são fortes o suficiente ainda.

A primeira parte da coluna a ser esticada é a parte mais alta, que chamamos de região cervical. Quando um bebê aprende a segurar a cabeça sozinho, geralmente em torno de 3 a 4 meses, a curva (cifose) desta parte lentamente fica mais reta e, finalmente, ligeiramente curvada para o outro lado (lordose cervical). Quando um bebê aprende a sentar, geralmente por volta dos nove meses, os músculos no meio da coluna (região torácica) ficam mais fortes e ajudam a apoiar as costas do bebê. A coluna vertebral permanece arredondada nesta parte (cifose torácica). Finalmente, o inferior das costas (área lombar) se endireita e se curva para o outro lado (lordose lombar). Esta fase termina quando uma criança aprendeu a andar, geralmente por volta dos 12 aos 18 meses. O formato típico de S é obtido quando os músculos da criança são fortes o suficiente para sustentar as costas.

   

E o que isso tem a ver com como transportar o seu bebê? 

Quanto mais novo um bebê é, mais importante o apoio da coluna em todo o seu comprimento, porque não há músculos suficientes para apoiar as costas e os discos intervertebrais também o não podem agir como amortecedores ainda. É por isso que um bom sling apóia as costas do bebê uniformemente como uma bandagem firme. O material do sling precisa ser suave o suficiente e não muito duro para alcançar este efeito, e deve ser ajustável para oferecer apoio quando necessário. Um bom apoio de costas arredondadas também é importante para os bebês mais velhos quando eles adormecem, porque os músculos relaxam e o sling precisa compensar isso. 

Desenvolvimento do quadril do bebê

A fim de encontrar a forma ideal de carregar um bebê nós temos que dar uma olhada na anatomia do bebê. Quando um bebê nasce, um pouco de seu esqueleto ainda é cartilagem. Ossificação (transformação da cartilagem em osso) é um processo que leva anos e termina quando o ser humano está totalmente crescido. Uma parte do corpo do bebê que contém muita cartilagem é a pélvis. Inicialmente a pélvis é composta por vários ossos que são mantidos juntos por cartilagem. Em um recém-nascido, o a cabeça do fêmur é ainda formada por cartilagem e se une a outros ossos da pélvis também por cartilagem. Toda essa junção ainda é muito delicada. A ossificação da pélvis e a cabeça do fêmur acontece gradualmente e termina geralmente nos primeiros nove meses de vida. Especialmente neste tempo, para ajudar o desenvolvimento correto do quadril, o posicionamento correto é importantíssimo. Sendo que um posicionamento errado, como carregadores apertados que pressionem essa área pode levar a uma displasia de quadril (desenvolvimento inadequado da articulação coxo-femoral). 

A Posição em "M"

 Existe uma posição ideal das pernas do bebê, em que se centra a cabeça do fêmur direito no meio do encaixe do quadril e, assim, auxilia o desenvolvimento dos quadris de um bebê. Essa posição é conhecida como “Posição em M”, ou posição “Sapinho” e significa que os joelhos do bebê estão mais acima do que o bumbum e as pernas são afastadas a mais ou menos 90 °. Os bebês automaticamente assumem essa posição quando levantados, porque ela também é ideal para o bebê ser carregado no quadril da mãe. Os bebês com displasia de quadril são tratados com Um Suspensório de Pavlik ou uma almofada Frejka, tem as pernas nessa posição. 



Um bom sling permite que o bebê seja carregado na posição M. Isso não é possível se o tecido na virilha do bebê é muito estreito (ele deve apoiar toda a parte superior da perna de joelho a joelho), ou se as pernas do bebê estão muito separadas. Portanto, antes de comprar um carregador de bebê, verifique como o bebê sentaria nele, experimentando o carregador ou olhando as fotos do produto sendo utilizado. Imagine o que seria a sensação de que você se sentar em um carregador de bebê: Você não preferiria ter toda a sua parte superior das pernas apoiadas em vez de pendurado em sua virilha? 


Artigo original do Baby Wearing Advice em tradução livre pela Sampa Sling

11 de maio de 2015

A História do Babywearing


Se você usa um sling, alguém ja deve ter te dito "na minha época não tinha essas coisas'' - o que na verdade é correto e errado ao mesmo tempo.

Os slings têm sido descritos como uma das primeiras peças de tecnologia, uma necessidade absoluta para os povos nômades, para quem transportar os bebês nos braços era não só impraticável, mas faria com que as mães necessitassem de muito mais energia. No entanto, é verdade que a maioria dos slings e carregadores que vemos hoje foram produzidos por empresas que foram estabelecidas nos últimos 40 anos. Nos últimos vinte anos temos visto a criação de novos produtos, como wraps de tecido elástico e slings híbridos, além de um enorme crescimento no número de empresas que fazem e vendem slings.

Mas como isso surgiu?

Sabe-se que os materiais naturais, como cascas, folhas e peles de animais foram inicialmente utilizados para criar slings simples de um ombro só, o que ajudava a apoiar o peso da criança, enquanto os adultos estavam se movendo de um lugar para o outro à procura de comida.


Mais tarde, quando a tecelagem começou a ser usada para criar tecido, simples peças de pano foram usadas para amarrar a criança no corpo do adulto (ou do irmão, pois os bebês foram e ainda são carregados pelas crianças mais velhas). 
Às vezes, estes eram muito ornamentados, como na Ásia, onde slings eram frequentemente bordados ou feitos de tecido como a seda de quimonos no Japão.
Na África, tecidos como a Kanga ou Kitenge eram usado como um avental, um cobertor para sentar . 


No México, o rebozo, que era carregador de pano usado pelas mulheres o tempo todo, também era utilizado para transportar bebês. Na Índia, as mulheres amarravam os bebês em uma parte de sua saris e em Bornéu, usavam cestas de vime. 



No País de Gales o cobertor galês foi usado por homens e mulheres regularmente para transportar bebês até os anos 1950, quando a produção em massa de carrinhos fez com que seu uso praticamente desaparecesse.

O modelo do carregador de bebê variavam de acordo com o clima - em climas mais quentes, os bebês têm uma maior necessidade de serem alimentados com freqüência e carregadores que mantêm o bebê perto de mãe (ou a outra mulher que vai alimentá-lo) eram mais práticos, pois permitiam que o bebê se alimentasse mais frequentemente, evitando a desidratação. Em climas mais frios, os bebês tendem a se alimentar menos por dia e podiam ser deixados separados de sua mãe por períodos mais longos, pendurando o carregador em galhos de árvores ou amarrados em trenós.

No final da década de 1960, uma mulher americana inventou o portador de bebê ''Snugli'' depois de ver mulheres africanas carregando seus bebês em suas costas, quando ela trabalhava como voluntária do Corpo de Paz no Togo, na África Ocidental. Na década de 1970, a primeira empresa de sling de tecido alemã, Didymos, foi criada depois que seu fundador foi presenteado com um rebozo mexicano. No início de 1980, o sling de argola foi inventado no Havaí, por um homem presenteando sua esposa. Ele vendeu sua idéia para o Dr. William Sears, que inventou o termo "attachment parenting" e cuja esposa, Mary inventou o termo "babywearing" depois de usar um sling com seu filho e o descrevendo como uma peça de roupa que ela vestia pela manhã e tirava a noite.


Desde os anos 1980, o número de tipos de slings cresceu imensamente (os slings tipo pouch e os demais feitos de tecidos macios e estruturados, são adaptações ocidentais de carregadores tradicionais), assim como o número de novas empresas, desde grandes fabricantes até pais que criam e vendem slings personalizados. Com tantos tipos, chegar a uma escolha pode ser complicado, mas se mantermos o foco nas origens dos carregadores de bebê, podemos ajudar os pais a fazerem a escolha certa.

por Victoria Ward

Artigo original do site do Gentle Parenting em tradução livre pela Sampa Sling

4 de maio de 2015

Coleção Creative: segure o fôlego!

Sabe aquela estampa maravilhosa que te faz ficar de queixo caído? Aquela combinação de cores que te faz feliz? Aquelas linhas e texturas que despertam sonhos? Foi assim que nos sentimos quando elaboramos a nova coleção de SampaWraps, batizada carinhosamente de CREATIVE.


Creative porque nos faz sonhar, imaginar e... amar o resultado! Ficou difícil escolher a preferida, veja se você consegue:





No próximo sábado - 09/05/2015 - haverá Slingada Sampa Sling no Espaço Nascente, com lançamento oficial da coleção. Venham! Estamos esperando vocês com um brinde especial para cada bebê: um boné bandana!


Saiba Mais

O Sampa Wrap é uma tira de pano de mais com mais 5 metros feita em tecido 100% algodão penteado, sem emendas, que amarrado ao corpo permite diferentes posições de uso (barriga com barriga, sentado de frete, de lado, nas costas, etc) distribuindo o peso do bebê entre os dois ombros, dando maior liberdade de movimentos e conforto para quem carrega e é carregado.




Características

Apoio ideal da cabeça/pescoço, essenciais quando o bebê dorme; 
Apoio total da coluna; 
Apoio correto das pernas, o tecido pode-se esticar até atrás dos joelhos assegurando posição sentada correta; 
Pernas flexionadas (posição do sapinho); 
Naturalmente inclina a pelve, deixando o quadril na posição correta e alinhando a coluna; 
Prende-se bem ao corpo do usuário e o bebê; 
Ajustes possíveis com amarrações adequadas; 
Não há pontos de pressão no carregador ou no bebê; 
Seu bebê tem o seu cheiro, seu movimento e está próximo do seu coração.