26 de abril de 2016

Duas amarrações laterais para o SampaWrap

O Wrap Sling é um dos mais versáteis carregadores de bebê. Um pano comprido que amarrado de diferentes formas, facilita o carregamento em variadas posições.
No vídeo de hoje, ensinamos duas possibilidades de amarração lateral, recomendadas para bebês que já sentam.




Assista, curta, pratique e compartilhe! 

20 de abril de 2016

Slingada Solidária 2016

Estamos nos preparando para a 4a edição da Slingada Solidária e para isso precisamos da ajuda de vocês. Doe seu sling para quem mais precisa dele. 

O Amparo Maternal é uma organização não-governamental que fornece assistência às gestantes e mães de todo o país, pelo SUS. Em outubro, a Sampa Sling promoveu uma slingada solidária que juntou em torno de 20 mães e seus bebês.

Nessa linda slingada, compartilhamos com cada uma delas nosso conhecimento sobre carregadores de bebês, os benefícios, tipos de slings e amarrações. Conhecemos um pouco de cada uma delas, suas histórias e dificuldades. A Sampa Sling teve o privilégio de levar a cultura dos carregadores de bebê para essas mães que tanto precisam de apoio. Cada uma delas recebeu um sling e já saiu de lá com seu bebê amarradinho perto do coração.

Nossa próxima edição acontece em 11 de maio e a Sampa Sling tem pontos de coletas em vários lugares na cidade de São Paulo. Veja abaixo, todos nossos pontos de coleta e nos ajude a facilitar o colo dessas mães !

Se você não pode levar seu sling pessoalmente, você pode enviar pelo correio, para o endereço da Sampa Sling. 

Pontos de Coleta:

CASITA – R. David Campista, 180 - Vila Lea, Santo André - SP, CEP 09090-430
Até 03/05 – Terças e Quintas das 13h às 16h.
Sábado 30/04 – Das 9h às 12h.

CASA MOARA - R. Guararapes, 634 - Brooklin Paulista - CEP 04561-000
Durante o horário de funcionamento habitual

CAZA DA VILA - R. Francisco Cruz, 426 - casa 26 - Vila Mariana CEP 04117-091
De segunda a quinta, Das 14 as 18 horas

PARTO SEM MEDO - R. Itamarati, 151 CEP – 01234-030, Pacaembu, São Paulo
Durante o horário de funcionamento habitual

ESPAÇO NASCENTE - R. Grajaú, 599 – Sumaré - CEP 01253-001
De Segunda a sexta, Das 15h30 às 19h

CASA DO BRINCAR - R. Ferreira de Araújo, 388 - Pinheiros - CEP 05428-001
Durante o horário de funcionamento habitual

ESPAÇO SAMPA SLING
- R. Antônio Viêira de Medeiros, 94 - Pinheiros - CEP 05425-060
Segunda a sexta das 9h às 17h.

CASA LILA - Rua Safira, 276 - Aclimação, CEP 01532-010
Segunda a Sexta Das 9h às 18h. 



12 de abril de 2016

O colo de mãe resiste

Você já deve ter ouvido falar por aí de uma série de "regras irrevogáveis" para o carregamento de bebês com o auxílio de um pano, vulgarmente conhecido como Babywearing.

Há quem invista tempo e energia em provar que existe somente um tipo de tecido recomendado. Há quem invoque a profissionalização urgente da prática. Há quem sugira que seu próprio conjunto de crenças é a única e exclusiva possibilidade para 100% dos bebês. Há quem diminua e descredibilize a experiência de outras abordagens para o carregamento dos pequenos.

O fato é que, como atuantes da prática comunitária que favorece o carregamento de bebês através das múltiplas possibilidades de aparatos, prática que que tanto amamos, temos visto discursos autoritários e rígidos ganhando força aqui no Brasil, supostamente apoiados por "estudos científicos". 

Se por um lado a ampliação do conhecimento técnico humano sobre qualquer área nos permite evoluir e melhorar (e por isso somos gratos), se por um lado ainda a prática comercial da fabricação e venda de carregadores de bebê, bem como consultorias para o tema, tem representado fonte de renda e empoderamento para muitas mulheres mães (e por isso igualmente lutamos), por outro essa parcela tecnocrata do carregar bebês parece ter perdido de vista o básico, sob discursos que escorregam pelo fetiche de conquistar e dominar o que é de todos.

Mas o colo de mãe resiste.

Mãe e Bebê no Alaska - fonte da imagem

Desculpem-nos pesquisadores e grandes estudiosos da ciência, e deêm nos licença os porta-vozes comerciais dessas supostas regras, mas é (antes de tudo!!) natural e intuitivo, o hábito milenar de se carregar os bebês no colo com o auxílio de um pano. E isso se expressou nas mais variadas culturas ao longo da existência da humanidade. E isso foi fundamental para a nossa sobrevivência do amplo ponto de vista da evolução. E isso foi, e é ainda, praticado por inúmeras mulheres mães, em inúmeros tipos de carregadores com inúmeras variedades de tecidos e posições inúmeras para seus bebês.

O nome dessa sistematização e imposição de prática única é colonialismo. 

E o colonialismo, como sabemos, tem seus requintes racistas e opera em benefício próprio. E o colonialismo, como sabemos, atua perniciosamente vendendo um suposto benefício para todos, mas mascara o apagamento das possibilidades já vivenciadas e construídas por muitos. O colonialismo, como sabemos é verborrágico, insistente e usa o medo como forma de controle. E naturalmente, se contrariado, costuma apelar para a violência explícita.

Podemos interpretar essa necessidade de colonizar a prática do outro como uma grande paixão narcisista por sua própria atividade, o que viria de um desejo genuíno, mas falacioso, de fazer o bem. Ou podemos ainda entender que as necessidades mercadológicas dentro do crescente mercado de carregadores e consultoria - enquanto atividade comercial - tem seu papel atuante nos discursos rígidos insurgentes. Mas essas motivações pouco nos importam.

Nos importa ampliar a reflexão, reforçando nossa missão de empresa atuante no mercado e na cultura do colo de mãe. O colo resiste.

Crianças no Vietna - Foto Anna Aleksandrova - National Geographic

E para tanto levantamos aqui o exemplo da controvérsia que permeia os Aguayos e Chumpis, tradicionais formas de enrolamento e carregamento de bebês e crianças Andinas. Em sua pesquisa de doutorado a socióloga boliviana Ivonne Martinez relata como as tendências européias para os cuidados de puericultura influenciaram as tradições do povo andino-boliviano. "Componentes psicomotores y psicosociales del aguayo y el chumpi en la crianza infantil" é o livro que revela a existência de uma etno-medicina, ligada à etno-andino-psicologia. Abordagens para o tratamento do assunto de carregar bebês no colo que estão para além das recomendações técnicas. Que tem à ver com o cuidado físico e emocional de crianças em seus contextos, no caso desse estudo em específico, de herança Andina.

Alguns trechos traduzidos do livro da professora Ivonne Ramirez você verá aqui, no blog da Sampa Sling.

Queremos com esse exemplo pontuar que culturas foram totalmente dizimadas por essa visão eurocêntrica do mundo. De acordo com Ramirez, na tradição Boliviana de carregar bebês no colo não foi diferente.

Bebê Boliviano - foto NPR


À despeito das tradições milenares dos indígenas brasileiros e seus bebês na tipóia, para a mãe contemporânea e especialmente urbana, a comunidade de carregamento de bebês no colo aqui no brasil é relativamente jovem. 

Se por um tempo estávamos trabalhando pelo resgate da prática contra os interesses de grandes indústrias que lucram não apenas com aparatos caríssimos e requintados para o carregamento de bebês mas também com as potenciais consequências da falta de colo, vínculo e amor, agora temos que resistir também aos discursos daqueles que, como nós, também acreditam nos benefícios dos facilitadores de colo: mas insistem no monopólio de práticas e no apagamento da história e cultura alheia.

Só que o colo de mãe resiste.

Mãe e bebê na Etiópia - Fonte da Imagem

Não aceitamos que a ancestralidade, pluralidade e liberdade do carregamento de bebês no colo, através do mundo inteiro, seja invadida por aquilo que supostamente rezam as cartilhas científicas da Europa apenas. Protegeremos o a parte que nos cabe da cultura de colo Brasileira, de modo que ela possa se desenvolver dentro de suas peculiaridades e heranças multi culturais. Nosso modo de assim fazê-lo é mantendo nosso compromisso diário de estimular e apoiar o vínculo entre pares, os humanos dessas relações, o amor, a finalidade e não apenas o meio.

Renovamos aqui os votos da Sampa Sling em manter-se como referência em carregadores de pano em esfera nacional, contribuindo para a criação, implantação e disseminação do carregar bebês brasileiro, com respeito às heranças culturais, investimento no empoderamento feminino, aprendizagem constante, ampliação de acesso e liberdade baseada em escolhas informadas para cada binômio peculiar de mãe e bebê. 

Mãe e bebê Ka'apor - Fonte da Imagem


7 de abril de 2016

Eventos de Abril

Abril chegou com agenda lotada! Veja aqui as informações de todos os eventos e Slingadas Sampa Sling desse mês!

09 DE ABRIL - SLINGADA OFICIAL SAMPA SLING


Das 10h às 14h na Rua Antônio Vieira de Medeiros, 94
Evento aberto e gratuito, não precisa inscrições prévias. Vendas de produtos da Sampa Sling no local.



10 DE ABRIL - SLINGADA NO SESC VILA MARIANA

Nesta atividade o público vai conhecer o sling, peça grande de tecido que proporciona diversas possibilidades de amarração de forma segura e confortável para mamães, papais e bebês, de recém-nascidos a até 20 quilos.
DAS 10H30 ÀS 11H30
Vagas Limitadas. Inscrições no local com 30 minutos de antecedência.

Sala do 5º Andar - Torre B




11 DE ABRIL - CAOS ARTE FEST


Do dia 9 a 11 de abril, o Memorial da América Latina recebe a 3ª edição do CaosArte. Movimento promovido pela Multitude, a intenção é criar reflexões sobre arte e cultura através de novas tecnologias, conceitos como crowdsourcing e economia criativa, conectando o público a uma experiência multimídia e caótica.
A Sampasling leva a slingada ao evento, dia 11 ás 13h.
Local: Tenda



Fundação Memorial da América Latina
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664

Mais informações no site do memorial : http://www.memorial.org.br/2016/03/3a-edicao-do-caosarte-invade-o-memorial/

13 DE ABRIL - SLINGADA NA CAZA DA VILA 


DAS 13 às 14.30h - Rua Francisco da Cruz, 428
Evento aberto e gratuito, não precisa inscrições prévias. Vendas de produtos da Sampa Sling no local.




16 e 17 DE ABRIL - VIRADA EMPREENDEDORA


Com o tema “Brasil: Presente, futuro empreendedor”, a sexta edição da Virada Empreendedora será realizada entre os dias 16 e 17 de abril de 2016. O evento, que já se consagrou como um dos maiores sobre empreendedorismo no Brasil, terá novamente 24 horas ininterruptas de atividades realizadas na sede da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em São Paulo (Rua Itapeva, 432).



A sampasling é expositora no evento, levando os facilitadores de colo, demais produtos e consultoria gratuita para os participantes da virada. 

INSCRIÇÕES PELO SITE http://www.viradaempreendedora.com.br/inscricao/

24 DE ABRIL - SLINGADA NO SESC VILA MARIANA


Nesta atividade o público vai conhecer o sling, peça grande de tecido que proporciona diversas possibilidades de amarração de forma segura e confortável para mamães, papais e bebês, de recém-nascidos a até 20 quilos.
DAS 10H30 ÀS 11H30
Vagas Limitadas. Inscrições no local com 30 minutos de antecedência.

Sala do 5º Andar - Torre B




27 DE ABRIL - SLINGADA NO PARTO SEM MEDO


Das 13h às 14h30 na Rua Itamarati, 151 - No Pacaembu. 
Evento gratuíto. 




29 DE ABRIL - SLINGADA NA CASA MOARA 


Das 13 às 14h30 - na Rua Guararapes, 648


30 DE ABRIL - SLINGADA NA CASITA DE SANTO ANDRÉ


Das 9h às 11h - Rua David Campista, 180



30 DE ABRIL - SLINGADA NO BEBEXÓ - BRECHÓ PARA CRIANÇAS E BEBÊS 


Das 14 às 17 estaremos com a slingada no Bebexó - Largo Senador Raul Cardoso, 190.