27 de março de 2013

Artigo do jornal O Estado de São Paulo chama atenção para os benefícios do colo e do sling


No último dia 21, o articulista Fernando Reinach publicou no jornal O Estado de São Paulo uma crônica com o título “Crianças proibidas de ver”.

Do texto, destacamos o trecho em que ele recupera a forma como as mulheres carregava seus filhos. Reproduzimos o trecho abaixo.

Nas sociedades tradicionais, as crianças, antes de aprenderem a andar, são carregadas pelas mães. Em todas as culturas tradicionais, logo que a criança consegue firmar o pescoço, ela é transportada na posição vertical. Pode ser nas costas ou na frente da mãe, seja com o auxílio dos braços ou utilizando dobras das roupas ou artefatos construídos para esse fim. 

Nessa posição, o campo visual da criança é aproximadamente o mesmo da mãe. Ela olha para a frente e pode observar todo o ambiente em sua volta praticamente do mesmo ângulo e da mesma altura da mãe. O horizonte, as árvores, os animais e seus movimentos são observados pela criança da mesma maneira que a mãe observa seu ambiente. Quando um pássaro canta e a mãe vira a cabeça para observar, a criança também tem uma chance de associar o canto do pássaro à sua plumagem. A criança observa o trabalho de coleta de alimento da mãe, como ela prepara a comida, o que a assusta, o que provoca o riso ou a tristeza na mãe. Carregar uma criança na posição vertical faz parte do processo de educação.

Isso era ontem. E como é hoje? Inventamos o carrinho de bebê. As crianças menores são transportadas deitadas de costas, olhando para o céu (ou para a face da mãe). A criança não compartilha a experiência visual da mãe, não consegue associar as expressões faciais da mãe a objetos e sentimentos. Os sons ouvidos pela criança dificilmente podem ser associados a experiências visuais, atividades ou sentimentos. Deitadas, as crianças modernas só observam o teto (dentro de edifícios) ou o céu (ao ar livre). 

Colo faz bem; slingar também!

As afirmações do articulista vão ao encontro de artigo publicado pela Sampa Sling, em que estudos e especialistas comprovam os benefícios de carregar bebês amarradinhos ao corpo da mãe e do pai.

Recuperamos a seguir um trecho desta matéria publicada no site da Sampa Sling. A matéria completa você lê aqui (http://slingada.blogspot.com.br/2012/07/colo-faz-bem-slingar-tambem.html).

Foi-se o tempo em que se acreditava que dar colo tornava as crianças mais apegadas e carentes. Estudos e especialistas contemporâneos mostram que o colo faz bem tanto para mãe, quanto para o bebê, como para toda família, além de criar adultos mais seguros e independentes.

Os benefícios do colo são múltiplos e vão desde questões emocionais até uma melhor visão! “Pense comigo: faz total sentido que uma criança que desfruta de afeto, carinho e muito colo na sua infância seja um adulto mais seguro e tranquilo. Ninguém é carente do que tem”, afirma Rosângela Alves, da Sampa Sling, consultora em carregadores de bebês.  Ela explica que os slings são facilitadores de colo e que são excelentes recursos para prover o colo de forma segura e confortável para mamãe, papai e bebê.